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terça-feira, 28 de abril de 2009

Agência Brasil - Parlamentares vão acompanhar de perto desocupação da Raposa Serra do Sol - Direito Constitucional

 
28 de Abril de 2009 - 07h16 - Última modificação em 28 de Abril de 2009 - 09h52


Parlamentares vão acompanhar de perto desocupação da Raposa Serra do Sol

Marco Antonio Soalheiro
Enviado Especial

 
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Boa Vista (RR) - Representantes da Câmara e do Senado estão em Roraima para acompanhar nos próximos dias a saída dos não-índios da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto estabeleceu o dia 30 de abril como data-limite para a desocupação. No mês passado, o STF confirmou a manutenção da demarcação da área da reserva, de 1,7 milhão de hectares,  em faixa contínua.

Desde o fim de semana, os parlamentares têm visitado comunidades da região. Alguns cogitam pedir à Justiça uma prorrogação do prazo, para atender produtores de arroz que ainda não terminaram suas colheitas e famílias que alegam dificuldades operacionais para deixar  a reserva.

Da Comissão Externa da Câmara fazem parte os deputados Márcio Junqueira (DEM-RR), Fernando Gabeira (PV-RJ) e Helena Varonese (PSB-RR). Os parlamentares pretendem  elaborar um relatório em que vão avaliar se as pessoas que estão sendo retiradas da reserva têm os seus direitos assegurados. Pelo Senado, farão o trabalho Augusto Botelho (PT-RR) e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR).

Também chegará em Roraima no dia 30 o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador Jirair Meguerian, encarregado pelo ministro Ayres Britto de supervisionar a desocupação. Ele já esteve no estado por duas vezes após a decisão do STF sobre a reserva. Durante as visitas, se reuniu com as partes interessadas para reiterar  prazos, opções de reassentamento, de discussão de indenizações na Justiça e de custódia de bens pelo governo federal.

Por determinação de Ayres Britto, a Polícia Federal está preparada para promover a retirada forçada dos não-índios que  insistirem em permanecer ilegalmente na reserva após o dia 30. A Superintendência da PF em Roraima garante que cerca de 300 agentes da corporação  e da Força Nacional de Segurança estão aptos a atuar,  mas espera que não haja resistência.



 


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