Anúncios


terça-feira, 10 de março de 2009

Agência Brasil - Advocacia da União posiciona-se contra ação que questiona norma do CNJ sobre grampos - Direito Público

 
10 de Março de 2009 - 15h07 - Última modificação em 10 de Março de 2009 - 15h11


Advocacia da União posiciona-se contra ação que questiona norma do CNJ sobre grampos

Marco Antonio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil

 
envie por e-mail
imprimir
comente/comunique erros
download gratuito

Brasília - A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF)  parecer contrário à Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra a Resolução nº 59, de 2008, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que  estabelece regras para o processo de  autorização judicial de grampo telefônico. 

Para a AGU, a Adin não deveria nem ser conhecida pelo STF, já que a resolução do CNJ, enquanto ato normativo secundário necessário ao cumprimento de lei já existente, não poderia ser questionada pelo dispositivo usado pela PGR.

Entretanto, ainda que a ação vá a julgamento de mérito, a AGU não considera haver nenhuma irregularidade na resolução do CNJ. Isso porque o Conselho está autorizado a expedir atos regulamentares no sentido de zelar pelos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, da moralidade, publicidade e eficiência no Poder Judiciário.

Segundo a AGU, a resolução trata apenas de rotinas de cartórios e formalidades administrativas que tornam mais seguros os procedimentos de interceptação telefônica.

“A função normativa e moralizadora do CNJ faz-se necessária, especialmente, em temas muito sensíveis, como as autorizações de interceptação de comunicações telefônicas e de sistemas de informática e telemática”, afirmou o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli.



 


Agência Brasil - Advocacia da União posiciona-se contra ação que questiona norma do CNJ sobre grampos - Direito Público

 



 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário