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domingo, 22 de março de 2009

Agência Brasil - Caminhada marca, em Brasília, Dia Internacional da Síndrome de Down - Direito Público

 
21 de Março de 2009 - 13h33 - Última modificação em 21 de Março de 2009 - 13h38


Caminhada marca, em Brasília, Dia Internacional da Síndrome de Down

Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil

 
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Roosewelt Pinheiro/ABr
Brasília - Caminhada em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down e aos 50 anos da descoberta da trissomia no cromossomo 21, no Parque da CidadeBrasília - Caminhada em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down e aos 50 anos da descoberta da trissomia no cromossomo 21, no Parque da Cidade
Brasília - O Dia Internacional da Síndrome de Down foi comemorado hoje (21), em Brasília, no Parque da Cidade, onde 200 pessoas, segundo estimativas dos organizadores, participaram de uma caminhada.

Ao escolher o parque, um lugar muito movimentado nos finais de semana, a intenção dos organizadores foi "chamar a atenção e mostrar à sociedade quem são essas pessoas e o que são capazes de realizar".

Durante a manifestação, Gilza Rosa Silva, presidente da Associação DF-Down, comemorou o grande avanço no Brasil em relação às pessoas com a síndrome.

“Antigamente, elas eram trancadas dentro de casa. Hoje, elas fazem tudo. Temos artistas plásticos, pintores, escritores, Dirigem, trabalham, casam”, afirmou.

Mãe de uma criança com a deficiência Gilza lamenta, no entanto, que muita gente ache que a Síndrome de Down é uma doença e que as pessoas portam a síndrome.

“Muita gente, mesmo que veladamente, têm preconceito, embora estejamos protegidos pela Constituição”.
A presidente da Associação DF-Down também defendeu a inclusão como um processo irreversível na sociedade brasileira, que deverá permitir, cada vez mais às pessoas com Down exercerem seu papel de cidadão.

O número de pessoas com síndrome no Brasil é impreciso, mas segundo Gilza é estimado em 300 mil pessoas.

Melina Pedroso Silva, uma adolescente com Síndrome de Down, aluna da Escola 206 Sul, no Plano Piloto, em Brasília, que participou da manifestação no parque, falou das suas expectativas sobre o mercado de trabalho. Filha da artista plástica Carmem Pedroso, ela fez questão de dizer que irá seguir os caminhos da mãe.

“Eu adoro a escola e penso ser artista plástica. Penso muito em estudar artes plásticas”, disse Melina contando que já desenvolve alguns trabalhos nessa área.

No Distrito Federal, as manifestações pelo Dia Internacional da Síndrome de Down começaram na segunda-feira (16) com uma exposição de pinturas e fotografias feitas por artistas com a deficiência. Durante toda a semana, foram exibidos filmes e realizadas palestras em universidades e hospitais.

A programação ainda inclui uma sessão solene na Câmara dos Deputados, no próximo dia 30, pelos 50 anos da descoberta da alteração do cromossomo 21, responsável pela síndrome.




 



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