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quinta-feira, 12 de março de 2009

Agência Brasil - Duas pessoas são presas acusadas de fazer parte de rede de pedofilia em Catanduva - Direito Público

 
11 de Março de 2009 - 19h47 - Última modificação em 11 de Março de 2009 - 19h45


Duas pessoas são presas acusadas de fazer parte de rede de pedofilia em Catanduva

Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

 
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São Paulo - Duas pessoas foram presas hoje (11) acusadas de fazerem parte de uma rede de pedofilia em Catanduva (SP), que pode ter abusado sexualmente de mais de 40 crianças.

Segundo nota divulgada agora há pouco pela assessoria de imprensa do Ministério Público de São Paulo, uma das pessoas foi presa em Catanduva, enquanto a outra foi encontrada na capital. Além delas, outras duas pessoas acusadas de cometerem abusos sexuais contra crianças da cidade estão foragidas.

Os nomes dos presos e dos foragidos não foram divulgados para não atrapalhar as investigações. Além das prisões, a ação conjunta entre o Ministério Público e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia do Senado apreendeu computadores, fotos, documentos, CDs e DVDs.

Durante a diligência, realizada em oito endereços em São Paulo, Catanduva, Bauru e São José do Rio Preto, foi encontrado um galpão com 25 máquinas caça-níqueis que, segundo a nota, pode não ter nenhuma relação com o caso de pedofilia.

Segundo o Ministério Público, as investigações tiveram início há cerca de uma semana. No total, foram expedidos quatro mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão.

“A decretação da prisão temporária dos quatro suspeitos não é indício de culpa de nenhum deles, mas é imprescindível para as investigações”, disse em nota o promotor João Santa Terra, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de São José do Rio Preto.

Nota divulgada hoje pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo afirma que os quatro acusados foram reconhecidos pelas crianças por meio de fotografias.

Ontem(10), Leila Paiva, representante da Secretaria Especial de Direitos Humanos esteve reunida com a juíza da Vara da Infância de Catanduva, Sueli Juarez Alonso, para saber sobre como vem ocorrendo o acompanhamento médico e psicológico das crianças que foram vítimas dos abusos sexuais.

Em nota à imprensa, a juíza afirmou que psicólogo e assistente social avisam diariamente sobre o estado psicológico e material das crianças e que a Secretaria de Assistência Social, por meio do Centro de Referência de Assistência Social, tem atendido aa todas elas.

Também em nota, a juíza informou que as famílias das crianças estão sendo encaminhadas para o Hospital Emílio Carlos para os exames clínicos e recebendo atendimento psicológico nos postos de serviço dos próprios bairros onde residem.

A Secretaria de Saúde municipal estuda aumentar o número de psicólogos para atender as crianças vítimas de abusos.



 


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