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segunda-feira, 9 de março de 2009

Agência Brasil - Escolas do Paraná têm que usar verba de emergência para completar merenda - Direito Público

 
8 de Março de 2009 - 15h50 - Última modificação em 8 de Março de 2009 - 15h50


Escolas do Paraná têm que usar verba de emergência para completar merenda

Lúcia Norcio
Repórter da Agência Brasil

 
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Curitiba - O atraso no repasse da merenda escolar não justifica a falta de alimentos verificada em alguns dos 2,1 mil colégios estaduais paranaenses. É o que argumenta o diretor-geral da Secretaria de Educação do Paraná, Ricardo Bezerra. Segundo ele, os diretores que souberam administrar a remessa dos alimentos ainda têm estoques até o dia 20 de março, quando será entregue o primeiro lote deste ano dos itens não-perecíveis e de carnes que compõem a merenda escolar.

“Tivemos problema na licitação, problemas com fornecedores e não conseguimos regularizar a situação até janeiro, como estava previsto. As compras da merenda escolar são complexas, envolvem muitos fornecedores. É normal que ocorram problemas”, justificou. As licitações são feitas na modalidade pregão eletrônico e constituídas, ao todo, de 71 lotes – um para cada gênero alimentício diferente.

De acordo com o diretor, a secretaria não sabe o percentual de escolas que ficaram sem merenda, mas “são casos isolados, uma minoria”. E para essas escolas, a orientação é que comprem o que falta com parte dos recursos já liberados pelo programa Escola Cidadã, da Secretaria da Educação. Na quarta-feira passada (4), foram liberados R$ 1,5 milhão, verba que complementa os R$ 917 mil já liberados este mês para compras de emergência de produtos in natura”, completou Bezerra.

Ao todo, a rede estadual atende a 1,3 milhão de alunos. A vice-diretora da escola João Bettega, do bairro Novo Mundo, Dinair de Oliveira Ruiz, disse que o dinheiro já entrou na conta da escola. “E ainda temos estoque de alimentos. Nosso controle é muito rígido. São cerca de 800 alunos para atender”. No início do ano, a Secretaria de Educação pediu informações sobre a quantidade de merenda que a escola ainda tinha. “Informamos que até meados de março a situação poderia ser contornada. E é o que está acontecendo. Entretanto, se passar desse prazo poderemos ter problemas”.

A situação é semelhante na Escola Pedro Macedo, no Portão, com 3,7 mil alunos matriculados. “Esse atraso já estava previsto, fomos informados na última reunião que tivemos com a Secretaria de Educação. Estamos comprando os alimentos que faltam com a verba de emergência”, disse a diretora da escola, professora Deuzita Cardoso da Silva.

No Colégio Estadual Vila Ajambi, em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba, onde estudam 860 alunos, também faltam apenas alguns itens da merenda. “Faltam alguns produtos, que estão sendo comprados diariamente com a verba de emergência”, explicou a diretora Maria Aparecida Andrade. Segundo ela, o antigo diretor entregou a escola com um planejamento bem feito. “Sabíamos que os nossos estoques teriam que ser administrados até a entrega da primeira cota deste ano”.

Até o final do ano serão repassados R$ 10 milhões para a merenda de todas as escolas do Paraná, além dos produtos que já são entregues como o arroz, o açúcar e alguns alimentos não-perecíveis. No ano passado, foram repassadas cerca de 4 mil toneladas de alimentos, com um orçamento de R$ 15 milhões. “Todo esse trabalho tem que ter uma logística perfeita”, afirma o diretor da Secretaria de Educação.



 


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