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sexta-feira, 6 de março de 2009

Agência Brasil - Mercadante classifica de "espúria" aliança que elegeu Collor presidente da Comissão de Infra-Estrutura no Senado - Direito Público

 
4 de Março de 2009 - 13h39 - Última modificação em 4 de Março de 2009 - 15h55


Mercadante classifica de "espúria" aliança que elegeu Collor presidente da Comissão de Infra-Estrutura no Senado

Priscilla Mazenotti*
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - A eleição do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) para a presidência da Comissão de Infra-Estrutura gerou mal-estar entre PT e PMDB na Casa. O líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), classificou de “aliança espúria” o acordo que levou o petebista à presidência da Comissão.

“Foi uma aliança espúria entre Renan Calheiros [líder do partido] e Fernando Collor que interferiu no direito legítimo e democrático da bancada do PT de indicar a senadora Ideli”, disse líder do PT, Aloizio Mercadante (SP).

Ele ainda reclamou de alterações feitas na Comissão às vésperas da eleição para garantir a vitória de Collor. “Tiraram o Romero Jucá e o Valdir Raupp [os dois peemedebistas], que já haviam dito que votariam respeitando o princípio da proporcionalidade”.

Regimentalmente, a vaga caberia ao PT, mas, como promessa de campanha para eleger José Sarney (PMDB-AP) à presidência da Casa, o PMDB prometeu a Comissão ao PTB.

Collor rebateu a afirmação de Mercadante dizendo que senadores de outros partidos também votaram nele. “Relação espúria não. Foi um acordo inteiramente aberto que todo mundo participou, todo mundo soube. O senador Aloizio Mercadante precisa medir um pouco suas palavras para respeitar seus companheiros aqui do Senado”, rebateu e afirmou que sua eleição veio dos acertos para eleger Sarney à presidência da Casa. E negou que fosse a volta por cima. “É a volta com os pés no chão”, disse.

O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), disse que, com a eleição de Collor, o partido “honrou os compromissos” que havia feito na campanha para a presidência do Senado. “Ideli é uma pessoa muito correta. Pena que ela tivesse de pagar o preço desse equívoco político, dessa condução errada”, comentou.

Renan ainda pediu que não fosse cobrado quanto à retirada de Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) da Comissão de Constituição e Justiça. Vasconcelos alega ter sido trocado da Comissão em represália à entrevista concedida a imprensa em que faz duras críticas ao partido. “Não cobrem de mim”, disse.

E afirmou que “vai meditar” sobre o apelo feito pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS) para que Jarbas Vasconcelos seja aceito de volta na CCJ. “Simon tem um respeito muito grande dentro do partido. Ele fez um apelo e vou meditar sobre isso”, disse.



* O título da matéria foi alteração para correção de informação  


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