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quinta-feira, 19 de março de 2009

Agência Brasil - América Latina deve evitar o protecionismo, diz secretário geral Ibero-Americano - Direito Internacional

 
19 de Março de 2009 - 15h30 - Última modificação em 19 de Março de 2009 - 16h28


América Latina deve evitar o protecionismo, diz secretário geral Ibero-Americano

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - O secretário-geral Ibero-Americano, Enrique Iglesias, disse hoje (19) que a cooperação entre os países é a melhor forma para a América Latina enfrentar a crise financeira internacional. Segundo ele, os países da região podem ser prejudicados caso recorram ao protecionismo econômico, o que considerou um erro cometido por algumas nações logo após a crise de 1929, e não aumentem o intercâmbio comercial.

“A América Latina tem uma velha tradição de cooperação regional. Se nós pudermos nos apoiar uns nos outros para confrontar a crise, faríamos uma coisa muito boa”, disse Iglesias, que foi presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e fez hoje uma palestra na Universidade de Brasília (UnB).

Iglesias citou os fóruns formais (Mercosul, Unasaul) e os acordos comerciais feitos entre as páises da região como formas de cooperação. Para ele, as empresas latino-americanas com atuação global, que ele chamou de "multilatinas", também podem dar um suporte informal aos países no combate aos efeitos da crise.

Os países latino-americanos, disse Iglesias, também precisam investir em recursos humanos para se preparar para uma nova ordem mundial que vai surgir ao fim da crise. “Os países que estão melhor preparados em recursos humanos são os que aproveitarão melhor as oportunidades que vão aparecer nesse novo mundo. Por enquanto, reconhecemos os custos, mas também temos oportunidades e temos que nos preparar”, explicou.

Ele disse ainda que essa nova ordem mundial tem que ser diferente do modelo econômico especulativo que vivemos nas últimas décadas. “Temos que ter um mundo financeiro, não tem outra forma de funcionar. Mas tem que ser uma contribuição formal e não simplesmente especulativa como está sendo agora, e provocando crises muito dolorosas como a de agora.”

 



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