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quinta-feira, 12 de março de 2009

Agência Brasil - Governo quer aumentar calado do Porto de Itajaí - Direito Público

 
12 de Março de 2009 - 11h21 - Última modificação em 12 de Março de 2009 - 11h54


Governo quer aumentar calado do Porto de Itajaí

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - Após a conclusão da retirada emergencial de entulho do Porto de Itajaí (SC), por causa da enchente que atingiu a região no final do segundo semestre de 2008, o governo quer começar uma dragagem de aprofundamento do calado. Antes das chuvas, a profundidade a que se encontra o ponto mais baixo da quilha de uma embarcação era de 11 metros. Com a nova licitação, ela deve chegar a 14 metros.

O ministro da Secretaria Especial dos Portos, Pedro Brito, admitiu hoje (12) que há uma certa demora na dragagem emergencial do porto, mas avaliou que é preciso tempo, uma vez que o local foi “gravemente prejudicado”. “Não é uma coisa instantânea”, afirmou, ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom dia, Ministro.

Ele lembrou que dois dos quatro berços (local de atracação) do Porto de Itajaí foram completamente destruídos pelas chuvas e que o estrago provocou um grande assoreamento. Brito destacou que há trechos onde o calado é de apenas 5 metros e outros onde ele chega a ter 15 metros, por conta dos buracos e do conseqüente deslocamento de areia.

A expectativa do governo é que o porto volte a ter profundidade de 11 metros até o final de março ou início de abril.

Em relação ao posterior aprofundamento do calado, Brito afirmou que já está sendo providenciado o licenciamento ambiental. O ministro alertou, entretanto, que as chuvas no estado ainda não cessaram e que o Rio Itajaí-Açu continua trazendo sedimentos de outras partes, aumentando o assoreamento e dificultando as obras.

O Porto de Itajaí é considerado o maior em termos de exportação de itens frigorificados da América Latina e o segundo maior na exportação de contêineres. Desde que teve as instalações destruídas pela enchente, os prejuízos foram estimados entre US$ 30 milhões e US$ 35 milhões por dia. Os cálculos não incluem as perdas causadas às empresas vinculadas aos serviços portuários na região.






 


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