4 de Março de 2009 - 18h25 - Última modificação em 4 de Março de 2009 - 18h25
Líder diz que PMDB parou de colher assinaturas para criação de CPI sobre fundos de pensão
Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), informou hoje (4) que o partido parou de recolher assinaturas de apoio à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os fundos de pensão, apesar de não declarar oficialmente a desistência da posição do partido. Até ontem (3) à noite, o deputado peemedebista Eduardo Cunha (RJ) estava colhendo assinaturas para a instalação da CPI.
Segundo o líder, o governo argumentou que a instalação da comissão seria prejudicial nesse momento de crise. No entanto, Alves ressaltou que, se pairarem dúvidas sobre a atuação do partido na administração dos fundos de pensão, a iniciativa de criar a CPI será retomada.
“Se for necessária uma CPI para isso [investigar os fundos de pensão], nós faremos. Mas se o governo já se convenceu, a opinião pública se convenceu pelo diálogo, pelo convencimento, pela argumentação que isso está claro, já nos basta esse convencimento”, disse Alves, após reunião com lideranças da base governista e o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.
“Queremos deixar claro que, se houve alguma dúvida de manipulação, queremos uma CPI para esclarecer, se não há mais dúvida, já nos basta esse convencimento”, reforçou o líder.
“Queremos deixar clara a posição do PMDB: não manipulamos nem este nem qualquer outro [fundo de pensão] nem aceitamos manipulação partidária ou sindical”, disse Henrique Eduardo Alves.
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