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quinta-feira, 19 de março de 2009

Agência Brasil - Lula visita terminal de regaseificação da Baía de Guanabara - Direito Público

 
18 de Março de 2009 - 06h51 - Última modificação em 18 de Março de 2009 - 09h00


Lula visita terminal de regaseificação da Baía de Guanabara

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

 
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Rio de Janeiro - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conhece hoje (18), no Rio de Janeiro, o terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) da Baía de Guanabara. Juntamente com o terminal de Pecém (CE), a obra colocará à disposição do mercado cerca de 21 milhões de metros cúbicos diários de gás natural – o equivalente a dois terços de todo o produto importado atualmente da Bolívia - cerca de 30 milhões de metros cúbicos por dia.

Nos planos da Petrobras, o GNL deverá ser utilizado, quando necessário, nas usinas termelétricas do país em caso de escassez de água para suprir a demanda energética. Para a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, a planta de GNL da Baía de Guanabara desafoga e diversifica a capacidade da empresa de atender à demanda interna.

“Porque ela dá um lastro muito grande à nossa necessidade e demanda pelo gás natural. Nós temos um suprimento constante da Bolívia, mas é muito conveniente que o Brasil disponha de outra fonte, além do insumo que vem da Bolívia e do próprio gás nacional. Isso significa mais 21 milhões de metros cúbicos/dia de segurança energética”.

O primeiro terminal de GNL disponibilizado pela Petrobras, já em operação comercial, foi instalado no Porto de Pecém (CE). Os dois terminais - cujas obras fazem parte do Plano de Aceleração do Crescimento ( PAC) - marcam a entrada da empresa no mercado internacional desse gás, garantindo ao Brasil  novas fontes de suprimento.

As obras de construção e montagem do terminal na Baía de Guanabara foram iniciadas em dezembro de 2007 e concluídas em janeiro de 2009. Atualmente, o empreendimento está na fase de pré-operação, devendo estar comissionado (pronto para operar) ainda neste primeiro semestre. O investimento foi de R$ R$ 819 milhões, com a geração de cerca de 1.700 empregos diretos.

Os 14 milhões de metros cúbicos diários de gás natural que podem ser regaseificados diariamente no terminal correspondem a quase o consumo médio do mercado térmico do país em 2008 (14.489 milhões de metros cúbicos/dia) e são suficientes para gerar cerca de 3 mil megawatts (MW). A produção atenderá prioritariamente as usinas termelétricas da Região Sudeste.

Segundo a Petrobras, o gás natural originado do GNL complementará a oferta nacional de gás natural, que hoje tem sua demanda atendida pelo gás nacional produzido pela estatal e pelo importado da Bolívia. “Com o GNL, a Petrobras passa a importar o produto de outros países, como Trinidad e Tobago e Nigéria”, informou a empresa.

 



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