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domingo, 8 de março de 2009

Agência Brasil - Ferroviários marcam protesto contra mudança na direção do fundo de pensão da categoria - Direito Público

 
3 de Março de 2009 - 16h42 - Última modificação em 3 de Março de 2009 - 18h24


Ferroviários marcam protesto contra mudança na direção do fundo de pensão da categoria

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil

 
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Rio de Janeiro - Com manifestação marcada para amanhã (4), sindicatos do setor ferroviário questionam o nome indicado pelo Ministério dos Transportes para a direção do fundo de pensão do setor. Alegando que o novo nome não foi negociado, os sindicalistas afirmam que o episódio é “mais uma tentativa” dos partidos políticos de captar recursos para o financiamento de campanhas em 2010.

Na semana passada, sindicatos e servidores de Furnas também entraram em disputa com o Ministério de Minas Energia para manter na Fundação Real Grandeza o atual diretor, Sérgio Wilson Ferraz Fontes. Com patrimônio de R$ 7,5 bilhões, o fundo de pensão de Furnas é um dos maiores do país. Depois de uma paralisação dos servidores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a mudança na diretoria do fundo.

Desta vez, os sindicatos dos ferroviários questionam iniciativa do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que pediu ao conselho deliberativo do fundo da Rede Ferroviária Federal (Refer) a substituição do diretor Marco André Marques – há dois meses no cargo – por Alexandre Júlio Lopes de Almeida. De acordo com os sindicalistas, a indicação não foi discutida com os trabalhadores, que questionam “a mudança repentina”.

“Por que trocar agora? Não entendemos por que a discussão do nome não foi feita com a categoria. Se há duvidas sobre a postura de direção, temos que pedir um levantamento a essa direção. O que não dá é volta e meia uma mudança por questões políticas”, disse o presidente dos Sindicatos dos Ferroviário do Rio de Janeiro, Valmir Lemos.

O Sindicato dos Empregados de Previdência Privada do Rio de Janeiro reforça a tese da capitalização dos fundos com fins eleitoreiros. “É um assédio político, visando a 2010”, afirmou o presidente do sindicato, Aristóteles da Silva. Para ele, a direção do Refer está em boas mãos e a troca de cadeiras não atende os beneficiários.

“No momento, não há perfil melhor [para a direção]. Para o fundo, o técnico é muito mais produtivo que o político. O político chega lá e fica obedecendo a favores de quem o sustenta politicamente no cargo”, afirmou Silva.

O Ministério dos Transportes disse que não vai comentar a indicação. Por meio da assessoria de imprensa, informou que o nome sugerido para o fundo de pensão, que tem 40 mil dependentes e um patrimônio de R$ 2,9 bilhões, faz parte de uma“reestruturação” do setor, e informou que Alexandre Júlio Lopes de Almeida, o indicado, já foi técnico e diretor do Refer.

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