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domingo, 8 de março de 2009

Agência Brasil - Presidente do PPS critica liberação do FGTS e FAT para compra de carros - Direito Público

 
3 de Março de 2009 - 18h03 - Última modificação em 3 de Março de 2009 - 18h03


Presidente do PPS critica liberação do FGTS e FAT para compra de carros

Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - O presidente nacional do PPS, ex-deputado Roberto Freire, criticou hoje (3) as medidas tomadas pelo governo para combater os efeitos da crise internacional no país, principalmente o uso do Fundo de Garantia do Tempo por Serviço (FGTS) para compra de carros novos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para aquisição de veículos usados.

“Alguém precisa explicar por que o governo autorizou a utilização do FGTS para financiar automóvel novo e do FAT para carros usados. São medidas tomadas em função da indústria automobilística. Esse governo parece muito mais um agente de vendas da indústria automobilística brasileira do que alguém que defende os interesses da economia como um todo”, disse. 

Para Freire, o governo deveria se preocupar com o desemprego. “A economia brasileira precisa gerar empregos e isso só ocorre com investimentos. Para que usar os fundos [FGTS e FAT] para pulverizá-los no consumo? Isso é um absurdo e precisa ser dito com todas as letras”, afirmou. “Os fundos já estão tendo dificuldades porque suas fontes geradoras começam a se escassear em fase da crise, por conta da diminuição do pagamento dos impostos.”

Freire sugeriu que, ao invés de estimular o consumo, os recursos do FGTS e do FAT sejam utilizados para investimentos na construção civil e em projetos de saneamento básico. As declarações foram feitas após a realização de um encontro promovido pelo PPS na Câmara para debater medidas de geração de empregos.

O presidente do PPS disse que o Brasil país precisa de um projeto de investimentos e criticou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo ele, o PAC tem baixo índice de execução de recursos orçamentários e é utilizado pelo governo como marketing. “O PAC é uma irrelevância", afirmou ele, acrescentando que, nos últimos anos, o governo não conseguiu gastar mais de 20% dos recursos previstos no PAC.

Após o encontro de hoje, o PPS deve organizar uma nova rodada de discussões, com a participação de economistas e estudiosos. Em seguida, a idéia é reunir as sugestões levantadas nos encontros em um documento com propostas para enfrentar a crise.



 


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