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segunda-feira, 9 de março de 2009

Agência Brasil - Para instituição alemã, Brasil mostra avanços importantes na área social - Direito Público

 
7 de Março de 2009 - 09h11 - Última modificação em 7 de Março de 2009 - 09h11


Para instituição alemã, Brasil mostra avanços importantes na área social

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

 
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Rio de Janeiro - O Brasil mudou para melhor nos últimos anos, em termos de justiça social, disse o diretor do Centro de Estudos Konrad Adenauer, Wilhelm Hofmeister. A instituição comemora 40 anos de atividades no país com a realização do simpósio Estado-Sociedade-Política: 40 Anos de Desenvolvimento Político e Cooperação Internacional no Brasil, nos dias 19 e 20 deste mês, no Rio de Janeiro.

Referindo-se à corrupção e à violência, Hofmeister afirmou que se alguém vê a notícia do dia-a-dia, tem a impressão de que nada muda. “Mas, se você compara a situação do país em um prazo de tempo mais longo, vai perceber muita mudança”.

Segundo ele, nos últimos dez ou 15 anos, especialmente, o Brasil mudou bastante. “O Brasil era na metade dos anos 90 um país com muita dívida externa, inflação altíssima, pouca credibilidade internacional. Um país fechado economicamente. E os políticos não sabiam  muito do resto do mundo nem dos vizinhos mais próximos. Hoje, o Brasil é uma democracia consolidada, respeitado no contexto internacional, convidado a participar das decisões  internacionais sobre a ordem global. Tem uma economia que está enfrentando a crise externa em uma situação bastante tranqüila ou, pelo menos, relativamente previsível”.

Hofmeister reconheceu que ainda existem muitos problemas sociais. Acrescentou, no entanto, que os dois últimos governos - de Fernando Henrique Cardoso e de Luiz Inácio Lula da Silva - mostraram preocupação social e a capacidade de desenvolver políticas para melhorar a vida das pessoas. “Nesse sentido,  o Brasil mudou bastante”.

A criação de instrumentos para facilitar a aquisição do conhecimento e da informação entre os brasileiros, por meio de  pesquisas e publicações, é um dos pontos positivos no balanço de 40 anos de atuação  da Fundação Konrad Adenauer  no país.

“Também estamos tentando estimular organizações sociais. Acho que, de maneira geral,  os projetos resultaram bem. Muitos brasileiros aproveitaram  essa facilidade”, disse Hofmeister.

A Fundação Konrad Adenauer tem colaborado também com organizações nacionais de formação política em diferentes épocas da história do país. Um exemplo  é o Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (Ibeac), fundado em 1981 pelo governador de São Paulo, André Franco Montoro, juntamente com lideranças sociais e educacionais. A fundação também colaborou, no início de sua atividade no Brasil, com  projetos ligados à  televisão educativa.

Os projetos patrocinados pela instituição foram todos desenvolvidos por brasileiros - organizações ou pesquisadores. Uma delas é a  instituição Saúde e Alegria, de Santarém (PA), que realiza trabalho de desenvolvimento sustentável com caboclos no Rio Tapajós, na Amazônia “Começaram com assistência médica. E, hoje em dia, estão colaborando com projetos de pequenas empresas e também de articulação política e social. Esse  é o nosso interesse principal”.

Hofmeister lembrou o apoio ao Centro de Direitos Humanos de  Cristalândia (TO), que permitiu a muitas pessoas participar de cursos de formação política.

 




 


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