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domingo, 22 de março de 2009

Agência Brasil - Secretária de Educação mudará projetos de contra-turno escolar em Catanduva - Direito Público

 
21 de Março de 2009 - 11h56 - Última modificação em 21 de Março de 2009 - 15h37


Secretária de Educação mudará projetos de contra-turno escolar em Catanduva

Vinicius Konchinski
Repórter da Agência Brasil

 
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Catanduva (SP) - A secretária municipal de Educação de Catanduva (SP), Tânia Aparecida Ribeiro Botos, disse que alguns projetos de contra-turno escolar mantidos pela prefeitura serão alterados para evitar que crianças estejam vulneráveis a ação de criminosos. A afirmação foi feita pela secretária esta semana, durante visita a Escola Municipal Nelson de Macedo Musa, local em que estudam a maioria das supostas vítimas de uma rede de pedofilia existente na cidade.

Em entrevista a jornalistas que acompanharam a visita, Tânia disse que a escola já conta com projetos que visam a oferecer atividade extra-curriculares a alunos em período diferente de suas aulas. Segundo ela, a escola oferece aulas de artes, esportes e atividades aos finais de semana. Tudo para evitar que as crianças fiquem pelas ruas do bairro enquanto seus pais trabalham.

Ela reconheceu, porém, que as atividades não são oferecidas a todos os alunos devido a limitações do próprio espaço físico do local. É por isso, e por outros motivos, que alguns dos projetos serão readequados. “A educação é uma coisa processual. Vamos ter que readequar alguns projetos”, disse ela.

Tânia informou que, entre as prioridades, está a readequação do Escola da Família. O projeto, explicou, tem como objetivo trazer os pais dos alunos para dentro da escola por meio de atividades nos finais de semana ou feriados.

Para a secretária, o projeto é muito importante, porque envolve os pais no processo educacional dos filhos – fato importante para prevenção dos abusos sexuais e outros crimes contra a infância. “As famílias não podem transferir à escola a obrigação de educar. Elas precisam dedicar mais tempo às crianças.”

A secretária de Assistência Social, Marta Maria Lopes, que também esteve na escola, afirmou que o trabalho de atendimento às famílias do bairro será intensificado. Segundo ela, todos os psicólogos e assistentes sociais da prefeitura estão fazendo um mutirão para atender as demandas mais urgentes relacionadas aos supostos casos de pedofilia no bairro.




 


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