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quarta-feira, 11 de março de 2009

Agência Brasil - Senador surpreende-se com rapidez de Sarney em mandar apurar denúncias de espionagem - Direito Público

 
10 de Março de 2009 - 17h05 - Última modificação em 10 de Março de 2009 - 20h27


Senador surpreende-se com rapidez de Sarney em mandar apurar denúncias de espionagem

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) recebeu com “surpresa” a rapidez com a qual o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acionou a Polícia Federal e o Ministério Público, além da corregedoria do Senado, para que investigassem denúncias de que a vida do parlamentar estaria sendo espionada.

Em discurso na tribuna, Jarbas Vasconcelos disse que, no ofício dirigido ao ministro da Justiça, Tarso Genro, e ao procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, o presidente do Senado distorceu suas declarações. “Vossa Excelência [José Sarney] procura, não sei com que objetivo, distorcer a matéria da Veja, e por conseqüência, minhas declarações, ao afirmar que denunciei uma investigação contratada por integrantes do PMDB”, disse Jarbas Vasconcelos.

O senador disse que, em nenhum momento, citou o partido, a direção de Sarney à frente do Senado nem seus integrantes, “apesar de haver sido ameaçado publicamente por vários deles”.

O peemedebista também cobrou de Sarney a mesma agilidade adotada neste caso para outros que ficaram sem conclusão em 2007 e tinham como  alvo parlamentares que, na época, eram contrários ao processo de cassação do então presidente do Senado e hoje líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), bem como às investigações das denúncias.

“O que todos esses casos têm em comum? Ninguém foi punido, não houve uma solução e para todos os envolvidos o crime compensou”, acrescentou o senador pernambucano.

Jarbas Vasconcelos disse que, no seu caso, foi comunicado por um especialista pernambucano em inteligência para informar que havia sido sondado por uma empresa internacional, famosa por seu envolvimento em litígios corporativos, para investigá-lo. O senador relatou que, na sexta-feira (6), foi procurado em seu gabinete pelo diretor da Kroll no Brasil, Eduardo Gomide, que negou qualquer envolvimento no caso “e disse que não investiga políticos”. 




 


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